Teoria e Prática
Relato da aula prática de Handebol
A aula iniciou com o Professor Marcos reunindo os alunos em um circulo e nos apresentou uma bola. Pediu para que identificássemos qual esporte era praticado com aquela bola.
Os alunos levantaram várias hipóteses para a prática esportiva dentre elas o handebol. E de posse da resposta correta o Professor Marcos deu mais informações sobre a bola, sua característica, peso, possibilidades e desenvoltura, sua textura, material utilizado na confecção e uso no esporte.
Então o grupo de alunos foi solicitado a dar sugestões sobre como organizar um time com aquela quantidade de alunos e uma ideia que surgiu foi separar a turma em dois grupos os com camiseta clara e os com camiseta escura. Foi montado quatro times com onze jogadores em cada time, ficou organizado dois times de camiseta clara e dois times de camiseta escura.
Time em campo a partida começou e alguns incidentes aconteceram, aluno caiu encima do braço, outro bateu a cabeça e ficou com um galo na testa, outro caiu no chão, mas a empolgação e tentativa de fazer gol eram grandes.
Os quatro times jogaram e o tempo foi cronometrado pelo Professor com uso de um apito que também foi utilizado para sinalizar as faltas.
Após um tempo de jogo o Professor Marcos reuniu as equipes em circulo e fez um levantamento do dificultador e facilitador na desenvoltura do jogo.
Os alunos levantaram que o dificultador do jogo era:
· Que o goleiro de um dos times era muito bom;
· Que o jogo estava muito parado;
· Que tinha mais homens em um dos times, portanto a resistência era maior;
· Que os jogadores de um dos times não atacavam ficavam só na defesa;
· Pouca marcação entre jogadores;
· Houve poucos gols.
O facilitador do jogo era:
· Jogadores empolgados querendo fazer gols;
· Passagem de bola rápida;
· Os jogadores eram experientes.
Esportes
Então foi proposto pelo Professor Marcos que os times ficassem sob a supervisão da Graziela que orientaria os jogadores de camiseta escura e do Hugo que orientaria os jogadores de camiseta clara.
Os “ técnicos Grazi e Hugo” pediram aos jogadores que tivessem estratégia de jogo, defesa e ataque com o objetivo de ganhar a partida. Jogadores em campo com força total, mas os gols não estavam saindo e o jogo estava sem evolução.
O Professor Marcos reuniu novamente os alunos e propôs que cada vez que a bola saísse do campo (lateral) mudaria o time que deixou a bola sair do campo.
Partida iniciada o jogo ficou mais animado, pois quem não estava jogando estava atento a bola quando saísse do campo e se preparando para entrar em ação sem perder tempo nem evolução da partida.
O jogo foi bem interessante e animado, pois os times se revezavam constantemente dando emoção também para quem estava fora de campo apreciando a partida. Foi adrenalina pura.
Para finalizar o Professor Marcos reuniu novamente o grupo de alunos e fez uma avaliação geral da partida e os pontos observados foram:
· A dinâmica do jogo deixou a partida mais animada;
· Jogo rápido;
· A troca de jogadores deixava o adversário confuso já que a identificação era precária;
· Os times obtiveram mais desenvoltura e evolução e consequentemente mais gols;
Durante a explicação do professor o CEPEUSP apagou as luzes da quadra e foi um ahahahaha generalizado, todos estavam com a sensação de quero mais.
Lutas
Em continuidade a temática de lutas, que começamos a estudar com o texto NEIRA, M. G. Lutas. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 89-99 na aula ministrada pelo do prof. Hugo, a vivência corporal dessa prática contou com dois momentos centrais: primero o prof. Marcos apresentou uma introdução de três características que definem as modalidades de Lutas: imobilizar, desequilibrar e atingir. Nesse primeiro momento, realizamos alguns movimentos em duplas para representar e compreender tais vertentes, como por exemplo: "luta de dedões"; juntar um dos pés e tentar desequilibrar o adversário (a) com
as mãos; e "luta de galo" - os dois oponentes permaneciam agachados e tentavam derrubar o adversário (a) empurrando-o(a) com as maõs.
No segundo momento, recebemos a visita de praticantes e mestres de três modalidades de lutas distintas: Capoeira, Kung Fu e Taekwondo.
Em cada modalidade, experiementamos alguns movimentos básicos,
conhecemos um pouco da história das lutas e a importância destas
para seus praticantes.
O encontro, ainda, proporcionou apreender um pouco sobre o mundo
das competições, através das falas socializadas.
A seguir alguns relatos:
Capoeira
O Professor Marcos iniciou sua explicação sobre a capoeira com a
apresentação do berimbau instrumento tradicional nas aulas de
capoeira.
Sinalizou o toque e manuseio do instrumento e sua sonoridade de
acordo com os movimentos praticados no jogo de capoeira.
Tocou para nós as batidas:
* Toque da cavalaria - na mata cerrada no período da escravidão
no Brasil avisava que a cavalaria estava chegando.
* Toque de Angola – som inicial do jogo de capoeira.
* Ritmo de Benguela - toque típico da capoeira Regional.
* Lúna - toque para reverenciar aos antepassados.
Desta forma aguçou nossos ouvidos fazendo com que percebêssemos a diferença entre um som e outro. Também nos relatou que quando muda a batida da música indicia a possibilidade de mudar de parceiro, sempre entrando de frente para o capoeirista com quem quer dançar. Outra dica é que o berimbau no chão é a boca da roda e indica a posição por onde os
capoeiristas entram na roda.
Explicou-nos que a religião esta muito presente na capoeira e que alguns
grupos trocam de cordão nomeando um orixá. Também explicou que para
outros grupos a mudança do cordão acontece pelas diferenças das cores e
que de acordo com elas o capoeirista esta apto a ser graduado passando
pela fase de estagiário, instrutor, professor, contra-mestre e mestre. Outros
grupos trocam de cor de lenço e de calça.
O Professor nos mostrou alguns passos jogados na capoeira regional como:
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Au, benção, martelo, meia lua de frente, armada, meia lua de compasso,
queixada, cocorinha, role, volta ao mundo, aú Santo Amaro.
Foi aberto para os alunos o espaço de questionamentos e esclarecimento de
dúvidas e surgiram as seguintes questões:
O capoeirista muda de grupo, de acordo com seus interesses?
A resposta dada pelo professor é que não há o habito de mudar de grupo e
esta prática não é bem vista.
Os capoeiristas enfrentam preconceito nos dias de hoje, levando em
consideração a proibição da capoeira em tempos passados?
A resposta dada pelo professor foi bem pessoal levando em consideração sua experiência familiar. Disse que quando sua mãe ficou sabendo que ele estava praticando capoeira ficou preocupada, pois a fama de capoeirista não era boa e um conhecido havia lhe relatado que quem prática capoeira já se sabe no que vai dar.
O maculelê é uma variação da capoeira.
O Professor relatou que a sua origem é desconhecida uns dizem que é africana, outros afirmam que ela tenha vindo dos índios brasileiros e há até quem diga que é uma mistura dos dois, o instrumento fundamental no maculelê é o atabaque e essa dança faz parte do folclore brasileiro.
Curiosidades:
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Não se entra numa roda de capoeira sem conhecer os capoeiristas;
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Espera-se do outro capoeirista um golpe fatal;
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Bom capoeirista é aquele que sabe se defender e não golpear;
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Cada roda de capoeira tem um código entre os capoeiristas;
-
A queda no batizado é um código típico da capoeira;
O Capoerista Caranguejo realizou alguns movimentos e fomentou o grupo a fazer o mesmo incentivando os alunos ao som do berimbau. O momento foi mágico e nós contagiados com o ritmo batíamos palmas na roda enquanto pares de alunos dançavam capoeira.
Kung Fu
A vivência de Kung Fu começou com uma roda de conversa com os mestres e praticantes da luta, Alexandre e Arthur, relatando um pouco da origem do Kung Fu na China e seu embasamento filosófico. Comentaram, ainda, sobre os múltiplos estilos de Kung Fu existentes (há mais de 300 sendo praticados atualmente), entre eles: Shaolin do Norte, Louva a Deus, Dragão e Wing Chun.
Num segundo momento, passamos para a prática. Dispostos de frente para o espelho e conduzidos por Alexandre, aprendemos alguns golpes em uma das posições utilizadas nessa prática: "cavalo". Durante a sequência de movimentos, que variava entre socos e chutes, contamos em japonês e aprendemos alguns Kiai (gritos utilizados durante treinamentos de lutas).
Num outro momento, Arthur nos mostrou alguns golpes de defesa pessoal e, em duplas, reproduzimos os movimentos.
Ao final da demonstração e apreciação da prática do Kung Fu, a turma abordou a questão da luta nas escolas. Alexandre nos contou um pouco de seu trabalho e dismistificou o binômio luta-violência.
Depois da conversa, os convidados demonstraram sua habilidade no manejo de algumas armas utilizadas no Kung Fu, tais como: Borboleta, Facão (Dan Dao) e Três Bastões Articulados (San Jie Gun).
A roupa é fechada em cima, larga e branca. Permite mobilidade do corpo. Sugere paz.
Jorge inicia sua apresentação explicando que o Taekwondo é um esporte olímpico desde 1988. Seul, capital da Coréia do Sul, sediu os jogos nesse ano. Jorge explica que o Taekwondo praticado na Coréia do Sul é diferente do praticado na Coréia do Norte.
Ele explica que com o tempo houve uma transformação na prática da luta.
Os golpes não podem tocar a perna e, no rosto, apenas é permitido o chute. Jorge explica que provavelmente o soco no rosto não é permitido por causa da aparência de violência. Num campeonato em que o competidor soca o rosto do adversário, ele é desclassificado. Os socos são permitidos na região do peito.
Taekwondo
Caminho dos pés e das mãos, essa é a definição de Taekwondo que Jorge apresentou. Taek - pé, won - mão, do - caminho. Todo iniciante começa com a faixa branca e gradativamente vai progredindo. A próxima faixa é a amarela. Na sequência é a amarela ponta verde, na sequência verde, depois verde ponta azul, então vem a azul, e seguem azul ponta vermelha, vermelha, vermelha ponta preta e por fim a faixa preta. São 10 faixas. Nos exames de faixa são exigidos determinados golpes.
Para ganhar a luta, o potencial de impacto do golpe é considerado. Dessa forma são computados os pontos. Para medir o impacto dos golpes, os competidores utilizam um protetor eletrônico que é responsável por contabilizar os pontos. Os sensores do protetor captam a pressão do chute ou do soco e os pontos são contabilizados. Esses pontos, numa competição, vão direto para um telão que é acompanhado pela platéia. Quem faz maior pontuação ganha.
Alguns golpes não são muito utilizados em competições, isso se deve ao fato de não causarem pressão no protetor. Jorge diz que o chute Miro é bem utilizado nas competições. E explica que não se trata de uma luta de derrubar.
Explica, também, como a pontuação é contabilizada. A luta acaba com uma diferença de 7 pontos e vence quem fizer 12 pontos primeiro.
Há também a demonstração no Taekwondo em que os taekwondistas quebram telhas com a mão fazem giros no ar. Jorge relatou que um amigo seu tirava uma maçã da ponta de uma espada com um chute - fazia isso de olhos vendados. Jorge diz que essas demonstrações tem o intuito de chamar a atenção das pessoas, agregar mais praticantes. É uma forma da arte continuar.
Ainda, durante a vivência conduzida pelo mestre, conhecemos um pouco sobre a prática do Taekwondo. Jorge nos ensinou alguns golpe e a posição base no treinamento e na luta - no caso manter-se em movimento dando pequenos pulos, para assim manter a guarda mais aberta, facilitando a defesa e o ataque.
Num segundo momento, já em duplas, simulamos pequenos combates colocando em prática os movimentos apreendidos.
Ao final da prática discutimos sobre os significados da luta e sua reprentação como luta de competição.
O texto de apoio para nossa vivência foi NEIRA, M. G. “Lutas na escola”, “Orientações Didáticas” e “Relato de Experiência”. In: Práticas corporais: brincadeiras, danças, lutas, esportes e ginásticas. São Paulo: Melhoramentos, 2014. p. 100-120.
Ginástica - 1ª vivência
Após uma aula expositiva na qual iniciamos os estudos de ginástica, fizemos uma vivência no salão nobre da escola de aplicação.
Iniciamos retomando alguns temas da aula anterior e soubemos como seria nossa dinâmica. Assistimos vídeos que demonstravam os movimentos ginásticos (salto, rolamentos, giros, parada de mãos, parada de três apoios, avião, roda, ponte e flic flac); após ver os vídeos iniciamos a execução dos movimentos.
Fizemos então uma pausa para conversar sobre os movimentos; após perceber as possibilidades de cada integrante do grupo nos foi proposto montar uma apresentação com proposta de ginástica geral. Foi muito divertido e deu margem para pensarmos em vivências nas escolas, a ginástica com essa proposta é acessível, possível e prazerosa.
Voltamos e cada grupo desenvolveu uma sequência de movimentos; uma observação nessa etapa foi a importância do envolvimento de todos da equipe, tanto nas contribuições sugestivas, nas execuções e também garantindo a segurança na execução dos movimentos.
Após nova pausa para conversa, a proposta ia ficando cada vez mais elaborada, nessa etapa deveríamos fazer a apresentação dividindo-a com uma contagem musical de quatro ou oito compassos; iniciamos assim a preparação para uma apresentação com música! Foi muito interessante perceber que é possível incluir uma música em qualquer apresentação com movimentos ginásticos.
Enfim nos reunimos para assistir as apresentações, o resultado foi incrível; apresentações criativas e surpreendentes, no início das atividades ninguém imaginava o que faríamos e como seria o resultado.
Para encerrar nossa vivência recebemos uma lição de casa, escolher uma música para a apresentação; ao longo da semana os grupos vão associar a apresentação a uma trilha sonora. E no próximo encontro descobriremos como desenvolveremos uma apresentação de ginástica geral musicada.
A evolução das atividades envolvendo ginástica, em três encontros, mostra uma possibilidade de sequência didática muito coerente, com pequenas alterações podemos montar vivências com diversas faixas etárias com diferentes propostas.
O trabalho em equipe, a sequência didática, redescobrir os movimentos e a diversão têm tornado nossos encontros uma forma prazerosa (e formativa) de terminar a semana.
Danças
Brincadeiras
Início dos trabalhos
Em nossos primeiros encontros, cujo tema era brincadeiras, fizemos a leitura e o debate dos textos: O ensino das práticas corporais na escola (NEIRA), Corpos precarizados que interrogam nossa ética profissional (ARROYO) e Brincadeira é cultura (CARVALHO e PONTES), além de um mapeamento feito em grupo sobre as memórias de brincadeiras praticadas em nossa infância.
Dentre muitas, escolhemos o VIVO ou MORTO para nosso primeiro encontro prático, brincadeira onde os participantes seguem a orientação do mestre tendo que levantar-se ao comano de vivo e abaixar-se ao comando de morto. A esolha se deu pela popularidade e facilidade de aplicação, considerando a quantidade de participantes e o espaço físico. Nossa prática, foi realizada na Escola de Aplicação da FEUSP.
No segundo encontro prático, a brincadeira escolhida foi CABO DE GUERRA. Na brincadeira Cabo de Guerra, duas equipes disputam forças entre si que são balizadas através de uma marcação no piso ou um lenço amarrado a corda, o grupo que conseguir trazer a corda para seu campo vence. Na dinâmica separamos a turma em 4 grupos (contando de 1 a 4 aleatoriamente) e realizamos uma disputa: primeiro entre os grupos 1 e 2. E depois entre os grupos 3 e 4. Daí promovemos uma competição a partir das equipes vencedoras: grupo 2 x grupo 4.
Para orientar a prática do Cabo de Guerra, utilizamos o texto NEIRA, M. G. "As brincadeiras na escola", "Orientações Didáticas" e "Relatos de "Experiência" (2014).
Algumas imagens das vivências podem ser conferidas ao lado!
Ginástica - 2ª vivência
Realizamos a segunda vivência das aulas sobre ginástica no salão nobre da Escola de Aplicação. De início falamos brevemente como foi a aula anterior. O professor Marcos expôs a preocupação que teve na aula passada em relação à empolgação de algumas pessoas na realização do treino da ginástica geral e falou da importância do aquecimento antes das atividades corporais, ressaltando que o alongamento não protege, mas previne os estiramentos.
Logo depois tivemos uma grande surpresa, a apresentação de Taisô, uma ginástica japonesa apresentada pelo nosso colega Gustavo. O Taisô é uma espécie de aquecimento - alongamento - feito com acompanhamento de música. Gustavo nos relatou que trabalhou 7 anos no Japão, em uma fábrica, e que, semelhante a ginástica laboral, realizava a seqüência de movimentos diariamente. Explicou, ainda, que há varias seqüências no Taisô.
Uma aluna relatou que no Japão, como há muitos idosos, a seqüência pode ser realizada com a pessoa sentada.
O tempo da música auxilia na realização dos movimentos. O Taisô ou Radio Taisô tem duração de aproximadamente 3 minutos. A turma realizou a seqüência duas vezes ao som da musica.
Após a apresentação do Gustavo, tivemos um (im)previsto: muitas pessoas faltaram à aula, tanto por ser “dia dos namorados”, como pelo trânsito gerado por essa data. A maioria dos grupos teve que modificar a sequência anterior e criar uma nova, dessa vez musicada. Com nosso grupo não foi diferente, alguns faltaram e tivemos duas novas integrantes.
Em um primeiro momento pensamos em repetir a apresentação anterior, mas percebemos que agora temos mais conhecimento sobre nossos corpos e quais movimentos somos capazes de fazer. Sendo assim, conversamos sobre as possibilidades de cada um, pensamos em diversas músicas e optamos por “Brasil Pandeiro” do grupo Novos Baianos. Contando com seis integrantes, optamos por uma sequência simples e divertida, com movimentos de estrela, rolamento, avião, saltos, acrobacia e dança. Esses movimentos foram sincronizados por duplas.
Os outros grupos investiram em músicas e estilos diferentes e as apresentações foram sincronizadas, bonitas, engraçadas e muito criativas!
Após as apresentações, sentamos em roda para conversar sobre nossas percepções e experiências. Percebemos que temos potencialidades que podem ser aproveitadas e compartilhadas com as crianças que, como discutido na aula, possuem o corpo mais flexível (por não trabalharem, executarem movimentos repetitivos, passarem o dia todo sentadas ou em pé), além de estarem em uma fase de desenvolvimento e criação constantes.
Nossa próxima aula será sobre “Danças” na Faculdade de Educação.
Após uma aula expositiva na qual abordamos os conceitos e momentos históricos da dança, partimos para as aulas práticas.
No primeiro dia de vivências, contamos com a ajuda de duas colegas da turma para conhecer alguns movimentos do balé clássico. Logo depois, iniciamos um momento de discussão sobe outros meios de se (re)pensar a corporeidade, através da reflexão da alimentação dos bebês e a construção do corpo.
Num terceiro momento, tivemos uma breve conversa sobre a dança contemporânea e fomos separados em 8 grupos e, daí, incumbidos a preparar uma apresentação a partir de um tema: com base em uma música e uma fotografia. No nosso caso, a canção escolhida foi Have You Ever Seen The Rain? da banda Creedence.
No segundo dia de vivências – também dia de finalizar o curso – contamos com dois momentos: a ilustre presença do grupo Pastiche e a apresentação da dança contemporânea preparada pelos 8 grupos da nossa turma.
Começamos com a bela apresentação do grupo Pastiche – que através do samba – retratou de maneira crítica e reflexiva a história do negro e suas formas de resistência. Durante a apresentação, aliada a dança e a música, o grupo quebrou estereótipos e problematizou as raízes do preconceito. Ao final, nos reunimos em roda e destacamos os pontos altos da apresentação e as formas de abordar a temática na escola.
Num segundo momento, os 8 grupos se apresentaram trazendo coreografias incríveis.